" A aprendizagem da matemática, trabalhada conforme as práticas sociais, supõe pensar um ensino de reflexão e de análise que comporta a produção de significados" (MORAES, 2013, p. 139). Haja vista que, o processo de ensino pode ser
considerado como uma prática social, desse modo não pode acontecer
de maneira mecanizada (CASTELLAR, 2013). Assim, é preciso tratar a
aquisição de conhecimento como algo complexo e necessário para a
construção de uma sociedade mais justa e menos estratificada. O
ensino integral vem para preencher e remodelar essa lacuna no
processo de ensino aprendizagem.
O processo de ensino e de
aprendizagem dentro da modalidade integral pode tornar a Matemática
uma disciplina mais atraente e desafiadora. Haja vista que, a “[...]
educação usual tem privilegiado, na maior parte das vezes, que o
processo de ensino seja deflagrado pelo professor” (BURAK, 2004, p.
03).
Dessa forma, um
[...]
ensino de matemática voltado para a educação integral e
integradora necessita pauta-se em metodologias que deem prioridade à
elaboração, à observação, ao registro e à aplicação de
estratégias para solucionar, comprovar, justificar e argumentar
(MORAES, 2013, p. 130).
Nesse intuito, na
Educação Integral e Integrada o ato de compartilhar favorece o
estabelecimento de relações fortes e construtivas entre os alunos e
o professor, na medida em que constitui uma mudança qualitativa no
processo de ensino aprendizagem na disciplina de matemática e nas
demais.
Entretanto, apesar de sua
importância, a Matemática é considerada uma disciplina de difícil
aprendizagem. Com base nisso, a adoção de atividades pedagógicas
diferenciadas durante as aulas tornam o ensino da respectiva
disciplina mais atraente e construtiva no cotidiano dos alunos. Para isso é necessário educar na"[...] na perspectiva da autonomia intelectual, moral, social, e afetiva, com base no exercício das relações de reciprocidade, que é uma propriedade das relações lógicas e quantitativas e, simultaneamente, das relações sociais e afetivas" (MORAES, 2013, p.141).
REFERÊNCIAS:
REFERÊNCIAS:
BURAK, D. Modelagem de
Matemática e a sala de aula, 2014.
CASTELLAR.
S. M. V. A Globalização: suas interpretações no ensino de
geografia. In: CAVALCANTI, L. de S. (Org): Temas
da Geografia na Escola
Básica.
Campinas: Papirus, 2013. p. 179-198.
MORAES, L. dos S. O Ensino-Aprendizagem da Matemática. In: Educação
Integral Integrada. Goiânia, UFG, 2013. p. 127- 143.
POSTADO POR: ÉRIKA E PATRÍCIA
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