sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Escola de Tempo Integral de Pirenópolis apresenta resultados positivos

Nilzeane Santana é mãe assumidamente “coruja” e vibra a cada vitória da filha, Tainara Cristina, de 16 anos. Uma das conquistas relembradas pelas duas com muito orgulho aconteceu quando a jovem estudava no 9º ano da escola Ermano da Conceição, em Pirenópolis, cidade que fica a 128 quilômetros de Goiânia. Tainara foi uma das contempladas pelo Prêmio Aluno, uma iniciativa do Governo de Goiás que, por meio da Secretaria da Educação, incentiva a melhoria do desempenho escolar.

O Prêmio Aluno reconhece e premia o esforço dos alunos  que tiveram os melhores resultados na Prova Goiás, um dos componentes do Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás (Saego). Em todo o Estado, no ano de 2012, quatro mil alunos receberam uma poupança de R$ 1 mil. Em 2013, foram contemplados 10 mil alunos com uma poupança de R$ 1,1 mil cada. Para este ano, segundo o governador Marconi Perillo, serão contemplados 20 mil alunos, com uma poupança no valor de R$ 1,2 mil.

Tainara agora faz o 2º ano do Ensino Médio em outro colégio e diz que vai continuar estudando para novas conquistas. Admiradora de música e artes, ela toca saxofone na banda de Pirenópolis e a inspiração veio do pai e sua flauta. Na  Ermano, a vocação para a área artística foi reforçada através das aulas de violão e teatro. Ainda com dúvidas se vai prestar vestibular para Direito ou outro curso, Tainara só tem uma certeza: que o dinheiro recebido por meio do Prêmio Aluno será investido em seus estudos no futuro.


Escola de Tempo Integral


Ermano da Conceição, em Pirenópolis, é Escola de Tempo Integral desde 2013. Atualmente atende 135 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Segundo a diretora do colégio, Jucélia da Trindade, a mudança de escola regular para de tempo integral era uma necessidade da cidade e os pais dos alunos se adaptaram rapidamente à essa nova realidade.

Segundo a subsecretária Regional de Educação de Anápolis, Sonja Maria Lacerda, a Ermano é uma das seis Escolas de Tempo Integral que faz parte da Subsecretaria Regional de Anápolis. As outras cinco funcionam em Anápolis. A Subsecretaria Regional de Anápolis abrange os  municípios de Abadiânia, Alexânia, Cocalzinho, Corumbá de Goiás, Petrolina, Pirenópolis, Terezópolis, Goianápolis, Ouro Verde, Campo Limpo e Nerópolis, além da própria Anápolis.

Ao todo, 83 unidades escolares fazem parte desta Subsecretaria, que atende 44.119 alunos. Só em Pirenópolis, são 2.499 alunos que fazem parte da rede estadual, atualmente contando com uma Escola de Tempo Integral e oito de ensino regular.


EETI e Mais Educação


Durante a manhã, os alunos da escola Ermano da Conceição estudam o núcleo comum e na parte da tarde participam das oficinas, que fazem parte do projeto Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) – do governo estadual – em parceria com o Mais Educação – do governo federal. “Os monitores do Mais Educação junto com os professores da EETI vão desenvolver essas oficinas, que não podem estar desvinculadas do trabalho de sala de aula, porque é um reforço”, conforme explica a coordenadora da EETI, Maria da Consolação.

Há oficinas de letramento, que é o reforço da sala de aula, mas com uma metodologia diferenciada. “Trabalha muito com o lúdico”, diz Maria. Também tem o apoio à Matemática e à Educação Ambiental, além de atividades esportivas e dança. Maria enfatiza que outra parceria que tem dado certo é com o Ciranda da Arte, através da Seduc, onde são trabalhados o teatro e o violão dentro da escola.

A coordenadora da EETI ressalta que a hora do almoço – chamado Horário de Convivência – das crianças também é acompanhada por professores, que ensinam sobre a boa alimentação e a importância da mastigação. “E depois há um momento de higienização, da escovação correta, acompanhada dos professores”. E acrescenta que essa unidade ter se transformado em tempo integral trouxe benefícios para toda a população de Pirenópolis, principalmente para essas crianças. “Aqui na escola, eles encontram uma boa educação, boa formação enquanto pessoa, boa alimentação e muitos cuidados. Quando eles saem daqui, com as tarefas prontas, sobra aquele tempo gostoso para ficar em casa com os pais”, conclui.


Alunos elogiam o ensino na escola de Pirenópolis

Os alunos Carolina Siqueira, de 12 anos; Mariana Ferreira, de 13; e Valdemar Nascimento, de 15, confirmam que aulas do turno vespertino são empolgantes e também elogiam o ensino oferecido na escola. “É muito bom”, diz Carolina.

Ações na Ermano da Conceição

Dentre as atividades desenvolvidas na unidade escolar, a diretora Jucélia destaca o Projeto Tosco. Segundo ela, o projeto trabalha o bullying e ajuda os alunos a respeitar o próximo. “Entendem que aquilo que fizeram comigo, eu não quero que faça com outro. É aceitar o outro com as diferenças”.

Outro projeto que deu certo foi em parceria com o Sebrae, realizado no ano passado, chamado Jovens Empreendedores. Ela explica que o objetivo é inserir no currículo das crianças a questão do empreendedorismo. “Por exemplo, temos mães de alunos que fazem quitandas para vender aos turistas. Teve criança que viu que o custo-benefício que a mãe estava tendo até chegar ao produto final, estava gerando prejuízo. Assim, o curso ensina que lá fora existe uma sociedade que vai competir com ela, e para competir você precisa estar preparado”.

O Bônus Reconhecer também é outro programa que tem dado certo. É de reconhecimento ao mérito, em que os professores são bonificados. “Veio valorizar o aspecto profissional tanto do professor quanto do coordenador”. Além dos professores regentes, o Reconhecer contempla o grupo gestor das escolas (diretor, vice-diretor e secretário-geral), os coordenadores e os tutores pedagógicos. O valor do bônus é de R$ 2 mil, divididos em duas parcelas anuais (julho e dezembro), para uma carga horária de 40 horas, proporcional às demais cargas horárias.

Ainda, através do Programa Nossa Escola, que repassa recursos diretamente para os Conselhos Escolares para reformas e reparos emergenciais, a Ermano da Conceição já passou por duas reformas, num valor total de R$ 120 mil. Em 2012, o benefício foi para a construção do muro da área toda da escola. Em 2013, as salas de aulas receberam a atenção.


Fonte: http://www.goiasagora.go.gov.br/escola-de-tempo-integral-de-pirenopolis-apresenta-resultados-positivos/#sthash.3gG0OmQK.dpuf 


POSTADO POR: ÉRIKA

Escola Parque - Distrito Federal

Exemplos de gestão educacional inovadora no país. Assim estão sendo consideradas as cinco Escolas Parque localizadas no Plano Piloto. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (DF) adotou esse modelo escolar como uma forma pioneira de educação integral. Hoje, cerca de seis mil alunos estudam nessas instituições, que proporcionam, no horário oposto ao das aulas regulares, aulas de artes e educação física.

As Escolas Parque estão localizadas na Asa Sul (onde existem três unidades) e na Asa Norte (onde existem duas). Cada uma delas possui programa pedagógico coligado às orientações da Secretaria de Educação. Além disso, cada unidade parque é responsável por atender alunos das Escolas Classe situadas na vizinhança.

A Secretaria de Educação investe fortemente nas cinco Escolas Parque. De igual forma, segundo o diretor da Regional de Ensino de Brasília, Fábio Souza, além da Secretaria, o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) também investirá conjuntamente nas cinco unidades cerca de R$ 1,5 milhão. Esse dinheiro tem como objetivo garantir autonomia gerencial às escolas e às Diretorias Regionais de Ensino (DREs), oferecendo assim grandes possibilidades para colocar em prática projetos pedagógicos, administrativos e financeiros do GDF.

Para muitos alunos, como Nara Farias Preto, de 14 anos, a Escola Parque funciona de maneira complementar à Escola Classe. “Aqui temos disciplinas diferentes da escola regular, como artes visuais, cênicas, música e literatura, além de educação física. O espaço é ótimo e tem boa estrutura”, afirmou a aluna do 8º ano. Já para o estudante Matheus Carvalho, de 14 anos, a Escola Parque é importante para que o aluno não fique ocioso. “Muitos estariam aprontando na rua, se não estivessem aqui na Escola Parque” destacou.

As Escolas Parque da SQS 210/211, da SQS 313/314 e da SQN 210/211 atendem somente alunos das séries iniciais. Já as unidades da SQS 307/308 e da SQN 303/304 são para alunos das séries iniciais e finais do ensino fundamental.

A primeira e maior unidade do DF, a Escola Parque Brasília, que está localizada na 307/308 Sul, foi criada no ano da inauguração da cidade, em 1960, de acordo com a proposta formulada por Anísio Teixeira no Plano Educacional da nova capital. A ideia surgiu do caráter inovador da proposta educacional, que provocava mudanças significativas na instituição escolar.

A Escola Parque integra o complexo escolar que compõe o Centro de Educação Elementar e se destina ao atendimento dos alunos desse nível de escolarização. Essa nova escola foi concebida com funções bem mais amplas do que as atividades das escolas tradicionais e se estabelece como uma comunidade socialmente integrada, de modo a criar uma verdadeira experiência de vida para os alunos. O modelo da Escola Parque Brasília foi adotado de acordo com os moldes do Centro Carneiro Ribeiro, popularmente conhecido como Escola Parque Bahia, primeiro centro de demonstração criado por Anísio Teixeira, em 1952, na cidade de Salvador (BA).

O arquiteto José Reis foi o responsável pelo projeto arquitetônico. Ele fazia parte da equipe de Oscar Niemeyer, e a escola foi criada com base no ordenamento urbanístico do Plano Piloto, proposto por Lúcio Costa. Hoje, após 50 anos de sua implantação, a Escola Parque Brasília tornou-se Patrimônio Cultural do Distrito Federal. Agora considerada patrimônio do DF, a Escola Parque Brasília torna-se referência para a identidade, a ação e a memória de diferentes grupos formadores de opinião da sociedade brasileira. Portanto, todas as Escolas Parque se tornaram uma contribuição histórica para a educação do DF. Assim, servem como modelos para outros estados da federação.

A área ocupada de 20.544m2 conta com um conjunto arquitetônico de três edificações: bloco principal, bloco de auditório e bloco das oficinas. Atualmente, são cerca de três mil alunos matriculados na instituição. Segundo a diretora Delaine Reis Veras, o tempo mostra que as Escolas Parque representam um êxito desta iniciativa pioneira. “As experiências deste modelo e, agora, da educação integral são sempre muito boas. O projeto deveria se estender a todas as regiões administrativas”, avaliou Delaine. Os históricos das Escolas Parque evidenciam o sucesso deste modelo educacional no Distrito Federal.

Fonte: http://www.educadoremfoco.com.br/?pg=desc-conteudos&id=229 



POSTADO POR: PATRÍCIA

Charges + Matemática = Aprendendo de outra maneira

As charges são utilizadas para satirizar, criticar ou e explicar algo; podendo servir como metodologia diferenciada, ao ser utilizada em uma sala de aula. Pois, auxilia na explicação de 'n' conteúdos e em Matemática não seria diferente. Logo abaixo seguem algumas charges que podem ser utilizadas em uma aula de Matemática.



Fonte: https://cenfopmatematicasignificativa.wordpress.com/category/charges-matematicas/#jp-carousel-28


Fonte: https://cenfopmatematicasignificativa.wordpress.com/category/charges-matematicas/#jp-carousel-28





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Não resistimos ... Tínhamos que postar essa ... rsrsrs

Fonte: http://cenfopmatematicasignificativa.wordpress.com/2010/02/09/charges-matematicas/



POSTADO POR: ÉRIKA

Atividades Pedagógicas

Para articular o ensino da matemática com o universo do aluno, pode-se realizar uma Gincana da da Matemática na escola. Tal evento, buscará motivar o aluno a buscar apreender o conhecimento matemático. Dentro desta gincana acontecerão diversas atividades, levando a acepção e compreensão do conteúdo matemática; além da integração com o ambiente escolar, pois além de promover a consolidação do ensino, estimula as relações sociais entre os alunos.
Duas atividades que podem ser realizadas são as seguintes:


ATIVIDADE 01: Autódromo humano
 
Número de participantes: 1 representante de cada equipe
Material:
Dois ou três dados.
Uma malha quadriculada confeccionada sobre uma cartolina.
Marcadores de cores diferentes.
Procedimentos: Cada criança joga os dados, soma os valores e percorre a malha na posição horizontal deixando seu marcador na local indicado. Vence o jogo a criança que chegar mais rápido ao final da malha.

Início








Chegada

































ATIVIDADE 02: Jogo das fichas
 
Material: Fichas com continhas.
Como jogar: A classe será dividida em 2 grupos. Um aluno apresentará uma ficha com o fato e outro aluno falará o resultado. Quem errar terá que pagar prenda, cantar, fazer imitação, recitar, etc... Um aluno de cada grupo irá marcando no quadro de acertos. Será vencedor o grupo que conseguir maior número de acertos.



REFERÊNCIAS:
BATITUCI, G.; GONZÁLEZ, C. A maneira Lúdica de  Ensinar 1ª série. Editora Fapi. 2000.


POSTADO POR: PATRÍCIA

 

Introdução

" A aprendizagem da matemática, trabalhada conforme as práticas sociais, supõe pensar um ensino de reflexão e de análise que comporta a produção de significados" (MORAES, 2013, p. 139). Haja vista que, o processo de ensino pode ser considerado como uma prática social, desse modo não pode acontecer de maneira mecanizada (CASTELLAR, 2013). Assim, é preciso tratar a aquisição de conhecimento como algo complexo e necessário para a construção de uma sociedade mais justa e menos estratificada. O ensino integral vem para preencher e remodelar essa lacuna no processo de ensino aprendizagem.
O processo de ensino e de aprendizagem dentro da modalidade integral pode tornar a Matemática uma disciplina mais atraente e desafiadora. Haja vista que, a “[...] educação usual tem privilegiado, na maior parte das vezes, que o processo de ensino seja deflagrado pelo professor” (BURAK, 2004, p. 03).
Dessa forma, um

[...] ensino de matemática voltado para a educação integral e integradora necessita pauta-se em metodologias que deem prioridade à elaboração, à observação, ao registro e à aplicação de estratégias para solucionar, comprovar, justificar e argumentar (MORAES, 2013, p. 130).


Nesse intuito, na Educação Integral e Integrada o ato de compartilhar favorece o estabelecimento de relações fortes e construtivas entre os alunos e o professor, na medida em que constitui uma mudança qualitativa no processo de ensino aprendizagem na disciplina de matemática e nas demais.
Entretanto, apesar de sua importância, a Matemática é considerada uma disciplina de difícil aprendizagem. Com base nisso, a adoção de atividades pedagógicas diferenciadas durante as aulas tornam o ensino da respectiva disciplina mais atraente e construtiva no cotidiano dos alunos. Para isso é necessário educar na"[...] na perspectiva da autonomia intelectual, moral, social, e afetiva, com base no exercício das relações de reciprocidade, que é uma propriedade das relações lógicas e quantitativas e, simultaneamente, das relações sociais e afetivas" (MORAES, 2013, p.141).


REFERÊNCIAS: 


BURAK, D. Modelagem de Matemática e a sala de aula, 2014.

CASTELLAR. S. M. V. A Globalização: suas interpretações no ensino de 
geografia. In: CAVALCANTI, L. de S. (Org): Temas da Geografia na Escola
Básica. Campinas: Papirus, 2013. p. 179-198.

MORAES, L. dos S. O Ensino-Aprendizagem da Matemática. In: Educação 
Integral Integrada. Goiânia, UFG, 2013. p. 127- 143.



POSTADO POR: ÉRIKA E PATRÍCIA

O porquê do blog ...

Olá! O respectivo blog foi criado com o objetivo de abordar assuntos relacionados a educação integral e o ensino de matemática. Nesse sentindo, o blog refletirá pedagogicamente de como articular o ensino e aprendizagem de matemática na modalidade de educação integral.



Érika e Patrícia